Ultrassonografia Transvaginal

Ultrassonografia Transvaginal

O ultrassom transvaginal é um exame conhecido das rotinas ginecológicas e obstétricas. Sua grande vantagem em relação ao exame tradicionalmente feito por sobre a pele é a de poder visualizar estruturas e órgãos pélvicos como o útero e os ovários com maior proximidade e maior resolução de imagem. O exame pode ser utilizado para diagnosticar miomas, câncer e gravidez inicial. Além disso, é um forte aliado das técnicas de reprodução assistida.

O exame é simples. O ultrassonografista vai inserir uma sonda, envolta por um preservativo e gel lubrificante, na vagina da paciente. É por meio desse objeto que o especialista capta as imagens do aparelho reprodutor feminino.

Na rotina ginecológica, em ocasiões específicas, o médico pode pedir que o ultrassom seja feito enquanto a mulher está menstruada. No entanto, na maioria das vezes, é indicado o contrário. Há também algumas situaçoes, nas quais as estruturas que estiverem em uma distância maior não são visualizadas, tais como um útero volumoso que apresente alguma anormalidade em sua região mais alta (fundo uterino), ou ovário que esteja a uma distância mais alta na pelve, ou mesmo um tumor que se localize na transição pélvico-abdominal.

Também pode ser realizado como exame de rotina para a avaliação da gestação no primeiro trimestre- até cerca de três meses. A utilização da via transvaginal proporciona uma melhor qualidade de imagem, com elevado grau de resolução, que nos permite diagnósticos mais precoces e precisos, sem trazer nunhum malefício ao embrião, ou risco à gestação.

Por vezes, realizamos dois exames transvaginais neste período da gestação: o primeiro durante a fase embrionária (5 a 9 semanas), e o segundo durante a fase fetal (10 a 13 semanas). O primeiro, da fase embrionária, permitirá uma datação adequada e segura da idade gestacional. Excluirá a possibilidade de gestação ectópica. Diagnosticará precocemente a gestação múltipla. Avaliará a vitabilidade ovular e por fim permitirá a avaliação do colo uterino. O segundo, da fase fetal, além dos objetivos anteriores, permitirá o diagnóstico de malformações fetais maiores, e servirá para o rastreamento do risco fetal de alterações cromossomiais (síndromes citogenéticas), através do estudo da Translucência Nucal, Osso Nasal e Doppler-Colorido do Ducto Venoso.

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